Foto: Prof. Valter Machado da Fonseca, fotografia feita por Carmen Lúcia Ferreira (2017) |
Prof. Dr. Valter Machado da
Fonseca
Prezados (as) amigos (as)!
Algo muito desagradável está
acontecendo e há tempos tem me deixado muito preocupado. Durante este último
período que tenho navegado pela minha página do Face, tenho presenciado uma
verdadeira guerra virtual entre diversos setores da população brasileira. Isto
vem ocorrendo desde o impeachment ilegítimo da presidente eleita do nosso país,
Dilma Rousseff.
Não quero aqui defender este ou aquele grupo ou partido, nem
rotular os diversos grupos que se digladiam na Net, entretanto, quero apenas
pontuar algumas considerações. Por intermédio desta disputa que destila o ódio
entre nós, grupos inescrupulosos, gangs preconceituosas, organizações
nazifascistas se deliciam com este combate que, muitas vezes, colocam em lados
opostos, trabalhadores, jovens e pessoas com os mesmos interesses, anseios e
desejos. Por outro lado, esta disputa ilusória movida, na maioria das vezes,
com o combustível da irracionalidade de um ódio plantado pelas grandes mídias,
em especial pelas maiores redes de telecomunicações brasileiras, tem por
objetivo final dividir o povo brasileiro, em especial a população mais carente,
objetivando facilitar a aprovação de seus projetos que visam a dizimar as conquistas
históricas dos trabalhadores e da juventude brasileira.
Eu, particularmente, não entro
neste debate virtual, pois, ele não leva a absolutamente nada. Este debate deve
ser feito organizadamente, de forma presencial e em ambientes onde possamos discutir,
olhando olho no olho, os projetos essenciais para nosso país. Na medida em que
o maior representante do capitalismo mundial, Donald Trump, propõe um
retrocesso histórico: a construção dos “muros da vergonha” para separar os mais
diferentes povos do planeta, nesta medida, não devemos permitir e/ou auxiliar a
construção de um muro virtual que nos divida, cada dia mais, fragmentando nossa
classe, em detrimento da ascensão de uma burguesia brasileira falida, guiada
pelos velhos coronéis, os quais visam, essencialmente, o fortalecimento de seus
velhos currais eleitorais.
Enquanto destilam seu ódio, os
velhos coronéis e caciques eleitoreiros aprovam projetos que sucateia a saúde,
a educação, a previdência social, dentre outras conquistas históricas dos trabalhadores
do nosso país. Reflitam sobre estas singelas considerações que dirijo,
especialmente, aos trabalhadores e à juventude brasileira.