Fonte: Catriona Gray (2013) |
Por NTV
A grande área que compreende o
mar de Aral, um lago de água salgada na Ásia Central, tornou-se conhecida como
o lugar onde houve o maior desastre ambiental já causado pelo homem. O lago,
que já foi considerado o quarto maior do mundo, vem se reduzindo ao longo dos
anos e hoje tem apenas um terço do tamanho original. Seu declínio começou nos
anos de 1970, quando imensos projetos de irrigação conduzidos pela União
Soviética desviaram as águas dos principais rios que abasteciam o Aral para
irrigar plantações de algodão no Uzbequistão, Cazaquistão e Turcomenistão.
Para tentar salvar a área que sobrou, projetos internacionais de cooperação
estão sendo implementados para reabastecer partes do Aral. Apesar dos esforços,
em grandes áreas do Uzbequistão o deserto de sal em que o local se tornou está
fazendo com que a fauna e a flora da região desapareçam. A fotógrafa britânica
Catriona Gray visitou a região e capturou as dramáticas mudanças na paisagem,
bem como a rica e diversa cultura dos povos que continuam a viver na região -
com mais de 2000 anos de história.
Na imagem, a necrópole (cemitério, do grego 'necropolis') de Mizdakhan,
perto de Nukus: um lugar sagrado de peregrinação provavelmente do século 4 a.C.
O local era utilizado como cemitério pelos seguidores do Zoroastrismo, uma
milenar religião monoteísta fundada na antiga Pérsia pelo profeta Zaratustra.
Mais tarde, práticas islâmicas para enterrar os mortos foram adotadas em
Mizdakhan. De qualquer forma, a influência do Zoroastrismo continuou com as
orações feitas por mulheres em busca de fertilidade.
Disponível em: http://noticias.br.msn.com/fotos/aral-as-imagens-impressionantes-do-mar-que-virou-deserto-2#image=9
Acesso em: 07/08/2013.
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