Foto: O grande Prof. Dedé |
Por VALTER MACHADO DA FONSECA
Hoje
vou falar um pouquinho sobre o meu amigo Prof. André (o Dedé). Pois é, ele nos
deixou no dia 29 de janeiro num falecimento inesperado, que causou impacto e
comoção entre todos que o conheciam e compartilhavam um pouquinho da vida com
ele.
Lembro-me
dos nossos encontros das 18 horas na cantina do nosso amigo Paulão na Uniube.
Encontrávamo-nos quase que diariamente e pontualmente às 18 horas na cantina do
Paulo (Café Nervosa) na mesinha do canto, com o objetivo de “Resolver os
problemas” do país e do mundo. O Grupo que se reunia quase que diariamente era
composto pelos amigos Prof. Décio Bragança, Prof. Cássio (da economia), Prof.
Saturnino (da Odontologia), Prof. Otaviano Mendonça (da Química), Profª. Bia
(da Biologia), Prof. Marcos Fonseca (da Arquitetura), Prof. Valter Machado da
Fonseca (Engenharia Ambiental) e o Prof. André (o Dedé da Física). Além deste
grupo mais ou menos constantes, ainda tínhamos os membros flutuantes com o
Prof. Nelson Velasco (da Química), do Professor Aldo, além de outros que
apareciam esporadicamente. Desculpem-me pelo possível esquecimento de algum
membro deste clube. Mas, os encontros das 18 horas eram eventos quase que
sagrados! Os assuntos se misturavam com filosofia, teologia, ciência e humor.
Era um momento ímpar de muita riqueza que misturava coisas sérias com humor,
crítica, piadas e descontração.
Lembro-me
do Dedé com seu humor fácil, às vezes sério, às vezes perspicaz e misturado com
um certo grau de acidez. Ele era um eterno apaixonado pela boa música,
misturando, em diversas vezes, o erudito com o Rock in rol (especialmente pelo
seu imenso gosto por Pink Floyd, o que lhe rendia intensa polêmica (sempre
provocada pelo Otaviano Mendonça, um eterno fanático pelos Beatles e pelas
guitarras).
Ele
me chamava de “Vartão”, era perspicaz, tinha o riso solto (uma gargalhada
inesquecível, aberta). Era dono de um humor irônico e com o tempero certo de um
grau preciso de acidez. Esse era o nosso amigo Dedé! Grande pessoa, excelente e
maravilhoso ser humano. Um sujeito bonito por fora e por dentro, possuía um
essência de ouro, uma pureza de espírito, completamente despido de vaidade.
Nos
deixou repentinamente, sem avisar a ninguém. Décio diz que ele foi sacana em
sair de cena desta forma brusca, dolorosa, repentina. Mas, o certo é que ele
ficará para sempre em nossos corações, um modelo a ser seguido e a ser
perseguido. Um sujeito do coração imenso, de grande generosidade, extremamente
solidário, um excelente amigo e um grande profissional, um maestro em sala de
aula. Aqui, entre nós tudo ficou mais vazio, mais sombrio, mais triste e mais
escuro após sua partida. Por outro lado, o céu (o firmamento) ficou mais cheio
de cores, mais brilhante, pois ganhou mais uma estrela se infinita grandeza. O
nosso Dedé brilhava naturalmente por seu carisma, por sua luz própria. Quando e
se, por acaso, você que o conheceu e conviveu com ele sentir uma pontinha de
saudade, mire-se no firmamento e procure pela estrela mais alegre, mais
sorridente e mais brilhante e com certeza o encontrará. Grande Dedé! Iremos te
amar por toda a eternidade.
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