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sexta-feira, 6 de março de 2015

MEU AMIGO VIROU UMA ESTRELA!

Foto: O grande Prof. Dedé



Por VALTER MACHADO DA FONSECA
Hoje vou falar um pouquinho sobre o meu amigo Prof. André (o Dedé). Pois é, ele nos deixou no dia 29 de janeiro num falecimento inesperado, que causou impacto e comoção entre todos que o conheciam e compartilhavam um pouquinho da vida com ele.
Lembro-me dos nossos encontros das 18 horas na cantina do nosso amigo Paulão na Uniube. Encontrávamo-nos quase que diariamente e pontualmente às 18 horas na cantina do Paulo (Café Nervosa) na mesinha do canto, com o objetivo de “Resolver os problemas” do país e do mundo. O Grupo que se reunia quase que diariamente era composto pelos amigos Prof. Décio Bragança, Prof. Cássio (da economia), Prof. Saturnino (da Odontologia), Prof. Otaviano Mendonça (da Química), Profª. Bia (da Biologia), Prof. Marcos Fonseca (da Arquitetura), Prof. Valter Machado da Fonseca (Engenharia Ambiental) e o Prof. André (o Dedé da Física). Além deste grupo mais ou menos constantes, ainda tínhamos os membros flutuantes com o Prof. Nelson Velasco (da Química), do Professor Aldo, além de outros que apareciam esporadicamente. Desculpem-me pelo possível esquecimento de algum membro deste clube. Mas, os encontros das 18 horas eram eventos quase que sagrados! Os assuntos se misturavam com filosofia, teologia, ciência e humor. Era um momento ímpar de muita riqueza que misturava coisas sérias com humor, crítica, piadas e descontração.
Lembro-me do Dedé com seu humor fácil, às vezes sério, às vezes perspicaz e misturado com um certo grau de acidez. Ele era um eterno apaixonado pela boa música, misturando, em diversas vezes, o erudito com o Rock in rol (especialmente pelo seu imenso gosto por Pink Floyd, o que lhe rendia intensa polêmica (sempre provocada pelo Otaviano Mendonça, um eterno fanático pelos Beatles e pelas guitarras).
Ele me chamava de “Vartão”, era perspicaz, tinha o riso solto (uma gargalhada inesquecível, aberta). Era dono de um humor irônico e com o tempero certo de um grau preciso de acidez. Esse era o nosso amigo Dedé! Grande pessoa, excelente e maravilhoso ser humano. Um sujeito bonito por fora e por dentro, possuía um essência de ouro, uma pureza de espírito, completamente despido de vaidade.
Nos deixou repentinamente, sem avisar a ninguém. Décio diz que ele foi sacana em sair de cena desta forma brusca, dolorosa, repentina. Mas, o certo é que ele ficará para sempre em nossos corações, um modelo a ser seguido e a ser perseguido. Um sujeito do coração imenso, de grande generosidade, extremamente solidário, um excelente amigo e um grande profissional, um maestro em sala de aula. Aqui, entre nós tudo ficou mais vazio, mais sombrio, mais triste e mais escuro após sua partida. Por outro lado, o céu (o firmamento) ficou mais cheio de cores, mais brilhante, pois ganhou mais uma estrela se infinita grandeza. O nosso Dedé brilhava naturalmente por seu carisma, por sua luz própria. Quando e se, por acaso, você que o conheceu e conviveu com ele sentir uma pontinha de saudade, mire-se no firmamento e procure pela estrela mais alegre, mais sorridente e mais brilhante e com certeza o encontrará. Grande Dedé! Iremos te amar por toda a eternidade.       

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