Fonte: National Geographic (2015) |
Prof.
Dr. Valter Machado da Fonseca
Vez
em quando, a vida imprime seu ritmo de maneira muito forte, ela parece que
apressa os fatos e acontecimentos, a história parece se desenrolar diante de
nossos olhos como nunca dantes acontecera, como se as coisas acontecessem tudo
ao mesmo tempo. E, quando a gente sente este movimento extremamente intenso,
quando a adrenalina jorra com força em nosso organismo, é, com certeza, tempo
de imersão.
É
momento de mergulharmos dentro de nós mesmos, de procurarmos compreender a
sequência lógica (ou ilógica) do desenrolar da história, pois nela estamos
completamente imersos. E nesta procura íntima, existe o espaço para a reflexão,
de realização do balanço (necessário) de nossos projetos de vida e de mundo. A
vida, em toda sua intensidade, nos dá sempre oportunidades de reflexão sobre os
caminhos percorridos e de escolha de novos caminhos. E isto é extremamente
necessário, extremamente significativo para que possamos compreender de onde
estamos falando, para quem estamos falando e, talvez o mais relevante, o que
estamos falando.
Realizar
este movimento de submersão em nós mesmos nos dá a chance de corrigir percursos,
traçar planos e avaliar projetos individuais e principalmente coletivos.
Afinal, a vida é como se fosse um grande projeto composta de vários projetos
menores que compõem este todo chamado existência. Compreender as diversas
etapas de nossa existência significa dar um passo fundamental para o avanço de
nossa consciência enquanto ser social, transformadores de nossa própria
realidade. Afinal, projetos de vida são fundamentais para continuidade de nossa
existência. São como sonhos que fazem parte da vida do homem. E, o homem quando
deixa de sonhar, deixa de viver!
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