“A DINÂMICA DOS ECOSSISTEMAS”: Professores-pesquisadores definem núcleos de trabalho!

Foto: Pesquisadores (GEICET)        Fonte: Prof. Valter Machado Fonseca

Prof. Dr. Valter Machado da Fonseca*

Aconteceu nesta terça-feira (29/09/2015), na Universidade de Uberaba – UNIUBE, mais uma Reunião do Grupo de Pesquisas em Interações Complexas nos Ecossistemas Terrestres (GEICET) objetivando o aprofundamento das discussões e estruturação dos núcleos de trabalho e estudos sobre a pesquisa intitulada “A Dinâmica dos Ecossistemas”.

Além do debate teórico, foram delineadas diversas ações práticas acerca desta relevante investigação que visa à construção de um inédito cabedal de conhecimentos sobre os diversos ecossistemas terrestres não somente em nível de Brasil, como também em nível global. Foi delineado a área inicial da pesquisa, cujo trabalho para colher os primeiros dados científicos e imagens deverá ter início em um período de 30 a 40 dias, na Micro-bacia Hidrográfica do Ribeirão Ponte Alta. 

A pesquisa “A Dinâmica dos Ecossistemas” é um estudo desafiador, que promete desvendar o fluxo energético e os elos de ligações dos diversos ecossistemas terrestres e aquáticos, trazendo à luz novos e importantes elementos que auxiliarão, sobremaneira, na edificação de novos modelos físicos, químicos e matemáticos para a compreensão não somente desses ecossistemas, mas de todo o funcionamento dos principais biomas da Terra. Isso permitirá com certeza, a formulação de novas propostas e inovadores mecanismos para o manejo eficiente e correto dos recursos naturais.    

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* Escritor. Geógrafo, Mestre e Doutor pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Docente do curso de graduação em Engenharia Ambiental e do Programa de Mestrado Acadêmico da Universidade de Uberaba (UNIUBE). Pesquisador do Grupo de Estudos em Interações Complexas nos Ecossistemas Terrestres (GEICET/CNPq).

AGRADECIMENTOS

Prof. Dr. Valter Machado da Fonseca

Ocorreu nos últimos dias 22,23 e 24 de setembro, na Universidade de Uberaba, o VIII Encontro de Pesquisa em Educação e III Congresso Internacional Trabalho Docente e Processos Educativos. O evento, extremamente significativo, escreveu sua história em sua oitava edição e já se tornou um marco importante na agenda de debates acerca da educação brasileira.

Penso que não deveria deixar passar em branco meus sinceros agradecimentos a quem, particularmente, considero de extrema relevância para o pleno êxito deste evento. Falo aqui apenas em meu nome e não no das demais pessoas que compuseram a Comissão Organizadora deste congresso. Agradeço imensamente a fantástica acolhida da sociedade e da comunidade científica uberabense. Agradeço, profundamente aos alunos, educadores e gestores não somente da Uniube mas, sobretudo, das diversas instituições de ensino, pesquisa e extensão da cidade de Uberaba e região que se fizeram representar neste magnífico evento.

Enfim, meus agradecimentos mais especiais vão para os professores da Educação Básica de Uberaba e região que deram uma significativa contribuição para o pleno sucesso deste congresso. Por fim, parabenizo a Universidade de Uberaba, por intermédio da Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (PROPEPE) e do Programa de Mestrado Acadêmico em Educação (PPGE/Uniube) que, mesmo sob a importante crise econômica que assola o nosso país, não mediram esforços para a realização deste relevante palco de debates acerca da educação brasileira. Meus cumprimentos a todos (as) que de uma forma ou de outra contribuíram para o sucesso do VIII EPEDUC.

O ÚLTIMO GUERREIRO

Fonte: tudosobretodasascoisas.com (2015)

Prof. Dr. Valter Machado da Fonseca

É noite de lua cheia na floresta de árvores douradas A brisa da madrugada sopra de mansinho, com um pouco de carinho Lá em baixo, como um eco, o som da cascata é um breve sussurro Que relembra o tormento, o lamento do povo que ali vivia Era um povo nobre, de coração de aço que prosperava liberto Viviam sem tristeza em harmonia com a natureza

Lá longe, no alto do morro, no pico mais alto da floresta
Sob o clarão esfuziante da lua, sentado sozinho, o velho cacique
Traz na face enrugada, os traços marcantes da nobreza
De um povo corajoso e forte que noutros desconheciam a vaidade
Viviam livres como o falcão, que nas alturas constrói o ninho da liberdade
Hoje, ali está ele, solitário, triste, vivendo as lembranças doloridas

No cume do pico, o velho não fala, não grita, não chora
Dos seus olhos cansados, apenas um brilho opaco, embaçado
As rugas na testa, são as marcas da valentia de um povo ousado
Destemido, que durante toda a vida lutou contra a covardia
Os sulcos profundos dos cantos da boca, mostram a grandeza
Do bote certeiro, do guerreiro que lutou contra o cativeiro

Do seu assento, no alto do morro o guerreiro relembra
Da antiga aldeia, cheia de valentes irmãos ao redor da fogueira
Das mulheres nuas, sem as roupas imundas da hipocrisia
Mas, a nudez expressava a liberdade, de recusar o manto da covardia
Das crianças que se banhavam, castas, nas águas puras do grande rio
Como era bela a sua aldeia, como eram livres seus guerreiros!

Durante o dia, a aldeia inteira trabalhava, se agitava
As mulheres novas enfrentavam, com coragem, a labuta da lavoura
As velhas sábias teciam redes de pesca, ensinavam as crianças
Os homens jovens iam à mata em busca da caça e do pescado
Os irmãos fumavam cachimbos, traçavam destinos
Do povo guerreiro, que se preparava para o desafio do inverno

Hoje, o velho cacique não tem mais esperança, só lembrança
Dos tempos felizes de liberdade, dos tempos de outrora
Foram-se os jovens, as mulheres, os anciãos
A mão branca ambiciosa da covardia destruiu sua nação
Hoje, não há mais alegria, nem festa nem dança, nem caça

Das lembranças do velho guerreiro, no alto do morro
Só sobraram fragmentos surrados de saudade
Não existe mais a aldeia do povo feliz e valente
No lugar da antiga aldeia, só sobraram as marcas da trapaça
E, no alto do morro, o velho cacique é o último representante
Da ousadia, coragem, audácia e nobreza de uma raça.