Fonte: Escola para blogueiros (2015) |
Prof. Dr. Valter Machado da
Fonseca
O mundo, o Brasil e cada um de
nós vive um momento de intensa crise. A grande hecatombe pela qual passamos é
fruto de uma grande crise de projetos de homem e de natureza. Presenciamos a
destruição maciça dos valores morais e humanos. Aqui não me refiro à moral
hipócrita (burguesa), mas me refiro àquela que nos dá a verdadeira dimensão de
seres humanos que conseguem se enxergar nos outros, que vive em função da
coletividade e que vislumbra momentos sublimes na relação com os outros, em
função da construção de projetos maiores de vida, de natureza, de homem e de
mundo.
Mas, pensem bem! Observem a
história das civilizações: foram nas maiores crises que aconteceram as maiores
descobertas, que se acharam as maiores soluções. Entendam bem: não estou aqui a
fazer a apologia da crise, muito pelo contrário, sei que ela é amarga, nos
atinge e nos aflige profundamente. Mas também penso que é hora de construirmos
grandes projetos, é hora de ousar. Ousar sempre! Qual é a vantagem de
descobertas em época em que tudo dá certo? Ousar a favor da corrente é bem mais
fácil! Agora, ousar contra a corrente é muito mais difícil, aliás, é
dificílimo, porém, os frutos também são infinitamente maiores e as vitórias
mais gratificantes.
Neste sentido, imagino que as
dificuldades foram feitas para serem superadas. E, não se superam grandes
dificuldades sem grandes e sólidos projetos, sem altas doses de ousadia. Em vez
de lamuriar, lute! Em lugar de queixar-se, busque novas soluções, jogue fora as
velhas e ultrapassadas fórmulas! Se quiser xingar, xingue! Mas não fique
somente no xingamento e nas lamentações. Saia de si mesmo e vá em busca de um
projeto maior de mundo e de vida. Por isso, faço aqui um convite: faça a
diferença! E, faça-a já! Abra-se para o mudo e deixe derramar sua criatividade.
Deixe transparecer, transbordar seu potencial criador, mostre ao mundo e a você
mesmo que você está aqui neste planeta não apenas como espectador da vida de si
mesmo, mas, sobretudo, como um agente de transformação e de construção de sua
própria história.
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