Fonte: wordpress (2015) |
Prof. Dr. Valter Machado da
Fonseca
O que seria do silêncio se não
houvesse o ruído?
O que seria da luz se não
houvesse a escuridão?
O que seria do vazio se não
houvesse o cheio?
O que seria do tudo se não
houvesse o nada?
O que seria da harmonia se não
houvesse o caos?
O que seria da tristeza se não
houvesse a alegria?
O que seria da certeza se não
houvesse a dúvida?
O que seria da sombra se não
houvesse o corpo sólido?
O que seria da leveza se não
houvesse o peso?
O que seria do opaco se não
houvesses a transparência?
O que seria da ousadia se não
houvesse o medo?
O que seria da realidade se não
houvesse a utopia?
O que seria da esperança se não
houvesse o fracasso?
O que seria do fim se não
houvesse o início?
O que seria da mentira se não
houvesse a verdade?
O que seria da estática se não
houvesse a dinâmica?
O que seria do choro se não
houvesse o acalento?
O que seria do fracasso se não
houvesse o sucesso?
O que seria da violência se não
houvesse a ternura?
O que seria do raso se não
houvesse o penhasco?
O que seria da vida se não
houvesse a morte?
Pois bem, meu caro amigo! Tudo
que existe efetivamente no universo se justifica pela existência dos
contrários. Sem os contrários não haveria como balizar nossos sentimentos, nem
muito menos justificar nossa essência de ser no universo, ou seja, só existe o
infinito porque existe um marco mínimo, mensurável de comparação.
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