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domingo, 11 de outubro de 2015

HOMENS E MÁQUINAS: ENTRE PORCAS E PARAFUSOS!




Prof. Dr. Valter Machado da Fonseca

Caros (as) amigos (as)! Vocês já repararam como a sociedade moderna está cada vez mais sofisticada? A tecnologia tomou conta de tudo: já não se necessita mais da presença física dos amigos para um bate papo, pois o celular resolve. Já não se precisa mais sentar-se à mesa para fazer uma refeição, pois, já vem quase tudo prontinho, enlatadinho! Já não se necessita mais aroma ou cheiro das coisas, pois, a tecnologia já cria aromas e cheiros artificiais, de coisas e de alimentos que até nunca existiram! Não é fantástico?

A impressão que se tem é de que a tecnologia é nossa antiga e fiel servidora: existe para que não façamos mais nenhum esforço. Não precisamos mais respirar o ar puro, nem caminhar ou correr, pois o transporte sofisticou-se a tal ponto que não precisamos nenhum esforço para viajar, passear, trabalhar, etc. Não é mais necessário termos desejos e vontades, pois, existem máquinas que elaboram nossos desejos e, acima de tudo, existem aqueles que constroem as máquinas de desejos. É lógico que precisamos pagar, pois senão os donos das máquinas de sonhos e de desejos irão parar de nos fornecer seu precioso produto.

Aí perguntamos: e os homens, as emoções, os sentimentos, as alegrias naturais, as belezas, onde estão? Quem os fabricam? Sei lá! Isto já é obsoleto, faz parte do passado. Devem estar por aí, jogados entre porcas e parafusos!   

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