Prof. Dr. Valter Machado da
Fonseca
Caros (as) amigos (as)! Vocês já
repararam como a sociedade moderna está cada vez mais sofisticada? A tecnologia
tomou conta de tudo: já não se necessita mais da presença física dos amigos
para um bate papo, pois o celular resolve. Já não se precisa mais sentar-se à
mesa para fazer uma refeição, pois, já vem quase tudo prontinho, enlatadinho!
Já não se necessita mais aroma ou cheiro das coisas, pois, a tecnologia já cria
aromas e cheiros artificiais, de coisas e de alimentos que até nunca existiram!
Não é fantástico?
A impressão que se tem é de que a
tecnologia é nossa antiga e fiel servidora: existe para que não façamos mais
nenhum esforço. Não precisamos mais respirar o ar puro, nem caminhar ou correr,
pois o transporte sofisticou-se a tal ponto que não precisamos nenhum esforço
para viajar, passear, trabalhar, etc. Não é mais necessário termos desejos e
vontades, pois, existem máquinas que elaboram nossos desejos e, acima de tudo,
existem aqueles que constroem as máquinas de desejos. É lógico que precisamos
pagar, pois senão os donos das máquinas de sonhos e de desejos irão parar de
nos fornecer seu precioso produto.
Aí perguntamos: e os homens, as
emoções, os sentimentos, as alegrias naturais, as belezas, onde estão? Quem os
fabricam? Sei lá! Isto já é obsoleto, faz parte do passado. Devem estar por aí,
jogados entre porcas e parafusos!
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