Prof.
Dr. Valter Machado da Fonseca
O
Dia Internacional da Classe Trabalhadora surgiu da luta no ano de 1886 em
Chicago. A essência central do movimento que iniciou-se nos EUA era a luta pela
redução da jornada de trabalho para 08 (oito) horas diárias.
Hoje,
aproveito esta data de luta e de resistência da classe trabalhadora para
homenagear, de fato, quem mantém esta nação: os trabalhadores brasileiros da
cidade e do campo. Presto minha singela homenagem aos indígenas, quilombolas,
operários, camponeses, mulheres trabalhadoras da cidade e do campo, estudantes,
professores, garis, movimentos sociais, homossexuais, prostitutas, moradores de
rua, catadores de lixo, enfim, homenageio a todos os marginalizados desta
sociedade excludente não somente no Brasil mas em todo o mundo.
Apesar
de a burguesia ter se aproveitado do movimento da classe operária e dizer “O
Dia do Trabalho”, de fato, o dia 1º de maio é de toda a classe trabalhadora que
edifica e sustenta esta nação. É um dia de luta, de luto e de resistência. De
luta pela ampliação e preservação das conquistas históricas da classe operária,
de luto pelos milhares de trabalhadores que tombaram na luta pelas conquistas
de classe e de resistência contra a ofensiva do capital e contra todas as
formas de exploração e de marginalização da classe trabalhadora. Enfim, este
primeiro de maio é, acima de tudo, um dia de reflexão sobre os desmandos do
capital contra nossas conquistas e nossa classe.
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