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domingo, 31 de julho de 2016

ERA UMA VEZ, NOSSAS RAÍZES...

Fonte: Arquivo Pessoal (2016)



Prof. Valter Machado da Fonseca
O nosso mundo anda tão complicado que, vez em quando, vale a pena brincarmos de “faz de conta”. É verdade, meus amigos e minhas amigas, o nosso mundo anda meio esquecido dos valores humanos, dos valores que nos ligam às nossas raízes morais e culturais. Mas, aqui quando me refiro à moral, não se trata da falsa moral, da moral burguesa sutilmente e nefastamente construída pela sociedade do consumo, da superficialidade, da banalidade, da mediocridade ou da imbecilidade. Quando me refiro às raízes culturais convoco a nossa revisita às nossas origens, às coisas, costumes, hábitos e tradições ardorosamente construídos e preservados por nossos antepassados e que nos ligam à terra onde nascemos e que ainda hoje mantêm acesa a chama das expressões artísticas e do nosso sentimento de “pertencimento” a um determinado lugar.
O sentimento de “pertencimento” a uma terra, a um dado lugar não é algo artificialmente produzido para atender aos interesses de alguém ou de um determinado grupo, não é algo que se acha à venda nas prateleiras de um Shopping Center ou de um supermercado qualquer. O “pertencimento” a um lugar trata-se de um valor altamente nobre, ligado à essência de nosso “ser”, enquanto humanos neste mundo. Trata-se da reconquista dos valores e aspectos culturais que nos remetem à lembrança fresca e reconfortante de nossas raízes e que dão real significado à nossa existência em determinado local neste planeta, seja no Sul, Sudeste, Norte, Nordeste ou nos rincões dos sertões deste país. Por isso, meus amigos, vez em quando, é extremamente relevante olharmos para trás e relembrarmos nossos amigos dos tempos de outrora, pois, se hoje evoluímos em algum sentido nesta vida, esta evolução teve uma origem, um começo. Portanto, para seguirmos em frente, torna-se fundamental olharmos sempre para trás, para o ponto onde tudo começou. Reflitam sobre isto!    

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