Total de visualizações de página

domingo, 28 de abril de 2013

País aplica apenas 11% de fundo para proteger Amazônia

Fonte: Eduardo Arraes (2013)
Por NTV
Criado há cinco anos para financiar projetos de preservação da floresta, o Fundo Amazônia já recebeu um "cheque" de R$ 1,29 bilhão, mas só desembolsou 11,4% desse total. Por causa da demora, o Brasil agora tenta renegociar com países doadores, Noruega e Alemanha, a ampliação do prazo para aplicação dos recursos, inicialmente previsto para dezembro de 2015.
"A imagem que fica é ruim", constata Adriana Ramos, do Instituto Socioambiental e integrante do Comitê Orientador do Fundo Amazônia. "O incômodo e o desgaste do Brasil no cenário internacional somente será evitado se o País conseguir reverter a tendência de aumento no ritmo do desmatamento." Os alertas de desmatamento na Amazônia Legal aumentaram 26% entre 1º de agosto de 2012 e fevereiro de 2013, em comparação ao período anterior.
O fundo é formado por doações da Noruega, Alemanha e da Petrobrás. A captação de recursos está condicionada à redução das emissões de gases efeito estufa resultantes do desmatamento. A verba é repassada para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), encarregado de analisar, aprovar, contratar e acompanhar os projetos.
Para Elisabeth Forseth, conselheira da Embaixada da Noruega, houve demora no processo de formação da carteira de projetos. Ela avalia que iniciativas até agora apoiadas não refletem o tamanho dos recursos disponíveis, mas diz estar confiante numa maior rapidez da análise das propostas.
No Ministério do Meio Ambiente, o diretor do departamento de Políticas para o Combate ao Desmatamento, Francisco Oliveira Filho, também diz acreditar que o ritmo nas avaliações e liberações de recursos será mais intenso nos próximos dois anos. A maior velocidade, afirma, seria resultado de uma mudança na lógica da escolha dos projetos que serão beneficiados com financiamento.
A ideia agora é dar prioridade a projetos "estruturantes". Isso significa que a preferência será dada para propostas de maior impacto e abrangência. Um projeto voltado para várias comunidades ribeirinhas, por exemplo, terá preferência a outro endereçado a apenas um grupo de moradores. Oliveira Filho atribui o ritmo lento inicial ao período de adaptação. Algo que, para ele já foi superado. Burocracia. Para o diretor do Museu da Amazônia, Ênio Candotti, a lentidão não surpreende. "É um reflexo da própria contradição do governo sobre o desenvolvimento da região. De um lado, existem estratégias de conservação. De outro o PAC, cuja filosofia é desenvolvimento nacional a qualquer custo, doa a quem doer."
Tanto Candotti quanto Adriana Ramos identificam boa vontade na equipe do BNDES para avaliação e liberação de recursos do fundo. "O problema é que não se pode organizar ações na Amazônia do Rio de Janeiro ou de São Paulo. O apego à burocracia, à assinatura, aqui não funciona", afirma Candotti. "A lógica tem de ser outra: o apego ao resultado e não ao processo." Adriana diz que a delegação ao BNDES para a análise e liberação de recursos era vista com bons olhos. "Acreditava-se que o contato com o tema faria com que o banco refletisse mais sobre o viés ambiental dos investimentos, de forma geral. Algo que não ocorreu." Apesar da necessidade da prorrogação, o BNDES, por meio da assessoria de imprensa, afirma não haver demora no uso dos recursos. Se comparado o desempenho com fundos análogos, diz o banco, o Fundo Amazônia está sempre em primeira ou segunda posição quando considerados os critérios de compromisso de doações em favor do fundo, número de projetos ou valores.
Disponível em: http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/pa%C3%ADs-aplica-apenas-11percent-de-fundo-para-proteger-amaz%C3%B4nia. Acesso em: 28/04/2013.

sábado, 27 de abril de 2013

A DINÂMICA DOS ECOSSISTEMAS

Foto: Prof. Dr. Valter Machado da Fonseca                                         Fonte: Arquivo pessoal Prof. Valter (2013)


                                                                                   Prof. Dr. Valter Machado da Fonseca*


As reuniões internacionais do IPCC (Intergovernmental Panel on Climate Change) têm sido marcadas pelo debate acerca da interferência ou não das ações antrópicas sobre as mudanças climáticas em curso no atual período da humanidade. Aqui não se trata de demarcar uma posição política sobre tal questão, mas, sobretudo, de analisar o fenômeno das transformações e alterações climáticas à luz das diversas variáveis que, por ventura, tenha interferência nos eventos climáticos mundiais, que tanto tem angustiado a humanidade e a ciência nos tempos d’agora.

Observa-se que esta discussão serve como um grande divisor de águas em torno das grandes questões climáticas, que mobiliza a ciência e a humanidade nos tempos presentes. Mas, a resposta que precisa ser dada é uma responsabilidade e um grande desafio para a ciência moderna e ela não pode se eximir de tal responsabilidade. É preciso analisar os limites dos ecossistemas, seu déficit energético em função da grande quantidade de atividades humanas, as quais são amparadas por fortes tecnologias que não levam em conta estes limites. Na verdade, quando falamos de energia dos ecossistemas, é necessário que levemos em consideração que existe um limite energético para a realização de atividades antropogênicas em seu interior. É preciso que percebamos que os diversos ecossistemas que compõe o “todo” planetário possuem conexões e interligações que os mantêm unificados para a formação desta totalidade denominada “Planeta Terra”.

Para que se percebam estas ligações fundamentais em níveis de energia (que vai desde as partículas elementares, até as estruturas macroscópicas) nos diversos níveis de funcionamento dos ecossistemas é fundamental que o pesquisador se valha de uma visão periférica e ao mesmo tempo particularizadora tanto das partes, das conexões entre elas, bem como da totalidade por elas formada (a Terra e o universo em seu redor). É preciso compreender que os níveis de energia se estabelecem desde os níveis moleculares, atômicos (e até mesmo nas partículas subatômicas) até os níveis macroscópicos da constituição dos corpos celestes no universo. 

Compreender esta dinâmica demanda o deciframento dos elementos que interagem entre si para formar as conexões entre os diversos ecossistemas que compõem a unidade planetária. Perceber esta dinâmica reclama um olhar astuto dos diversos níveis energéticos existentes no interior dos ecossistemas, bem como seu comportamento quando pressionados por forças físicas, químicas e/ou biológicas em suas estruturas internas. Então, compreender a dinâmica dos ecossistemas que compõem esta totalidade planetária requer o estudo do comportamento energético das partículas elementares que compõem as estruturas e macroestruturas, bem como do fluxo energético que as unificam.

Felizmente, a mesma ciência que cravou sua marca no atual período histórico por produzir diversas aberrações, também produziu conhecimentos importantes que se bem usados, poderão fornecer importantes informações para a leitura correta dos ecossistemas terrestres, suas conexões e seu comportamento diante do desequilíbrio energético provocado por tecnologias descompensatórias e irresponsáveis. Assim, compreender a dinâmica dos ecossistemas pode apontar as respostas que as discussões acerca das alterações climáticas tanto reclamam.


* Escritor. Geógrafo, Mestre e Doutor pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU).  Pesquisador e professor da Universidade de Uberaba (UNIUBE). machado04fonseca@gmail.com

sexta-feira, 26 de abril de 2013

PROFESSOR DA UNIUBE DESENVOLVE PESQUISA INÉDITA!

 
Foto: Prof. Dr. Valter Machado da Fonseca                                                      Fonte: Arquivo pessoal Prof. Valter (2013)

Por NTV
O Prof. Dr. Valter Machado da Fonseca, docente da Universidade de Uberaba, iniciou o aprofundamento de seus estudos sobre uma pesquisa inédita no mundo, que pode abalar as bases de uma série de conhecimentos tidos, até então, como universalmente consagrados. O trabalho já iniciado e que ele está denominando de “A DINÂMICA DOS ECOSSISTEMAS”, envolve conhecimento nas áreas de Química, Física Quântica e Astrofísica, Biologia, Geologia, Geografia, Filosofia e Matemática e possui sua base estruturada sobre os fundamentos da Teoria da Relatividade de Albert Einstein e dos Princípios da Termodinâmica.
Para o Prof. Fonseca, os fundamentos que embasam esta investigação o acompanham há cerca de cinco anos e, somente agora, após uma reflexão, elaboração e observação dos fenômenos envolvidos de forma mais aprofundada, permitiu que ele adquirisse as bases teóricas para avançar nos estudos. Ele acredita que, caso consiga comprovar sua tese, os novos conhecimentos dela advindos serão altamente relevantes para a ciência e poderão abalar diversos conhecimentos considerados como universalmente consagrados. O Prof. Valter afirma ainda que não possa detalhar e nem aprofundar publicamente da maneira que gostaria sobre o objeto da investigação, devido ao alto sigilo da pesquisa, sob pena de por tudo a perder.
Como se trata de uma pesquisa que demanda um trabalho com diversas áreas da ciência, o Prof. Valter Machado da Fonseca já está levantando alguns nomes de profissionais especializados (professores e pesquisadores de confiança) para a composição de sua equipe de trabalho. Ele acredita que esta pesquisa levará, pelo menos três anos de intenso trabalho, mas acredita que os resultados serão altamente compensadores para a ciência e o conjunto da humanidade.  


Engenharia Ambiental da Uniube promove palestra com a CEMIG

Foto: Prof. Dr. Valter Machado da Fonseca - docente da UNIUBE                Fonte: Arquivo pessoal Prof. Valter (2013)
Por NTV
Nesta segunda feira (29/04/2013), às 19h:30min, na sala 2Z307, será realizada uma palestra com representante da Central Energética de Minas Gerais (CEMIG). O evento é promovido pelo curso de Engenharia Ambiental da Universidade de Uberaba e versará sobre a seguinte temática: “O complexo da Estação Ambiental de Volta Grande e o Projeto ‘Peixe Vivo’. Trata-se de um evento que tem por norte divulgar as ações de responsabilidade socioambiental da CEMIG, bem como dar continuidade às atividades conjuntas de uma parceria que vem sendo construída na prática, já há algum tempo, entre a Uniube/Engenharia Ambiental e CEMIG. O curso de Engenharia Ambiental da Universidade de Uberaba tem projeto de Iniciação Científica aprovado para ser desenvolvido na Estação Ambiental de Volta Grande, envolvendo cinco professores e quatro alunos da instituição. Os professores doutores André Fernandes (Gestor do curso de Ambiental) e Valter Machado da Fonseca (docente do curso), acreditam que o evento será um importante momento para o debate de pontos essenciais concernentes ás ações de responsabilidade socioambientais, tão necessárias à preservação e conservação de um ambiente ecologicamente equilibrado.
O Palestrante será João de Magalhães Lopes. Ele Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG/1999), mestrado em Ecologia Conservação e Manejo de Vida Silvestre pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG/2003) e MBA em Gestão Empresarial pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU/2007). Atualmente é analista de meio ambiente sênior da Cemig Geração e Transmissão S.A. É doutorando em Ecologia Aplicada na Universidade Federal de Lavras (UFLA). Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em dinâmica populacional, relações tróficas e ecologia aplicada, atuando principalmente nos seguintes temas: reprodução de espécies nativas de peixes e conservação e manejo da ictiofauna.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

DNA de humanóide achado no Chile é humano, diz documentário

Radiografia do humanóide em cena do filme 'Sirius' (Foto: Divulgação/Sirius)

Imagem do filme 'Sirius' mostra o humanóide encontrado no Chile (Foto: Divulgação/'Sirius')


Por NTV
Um teste de DNA feito no corpo mumificado de um humanoide de 15 centímetros mostrou que ele se trata de um ser humano, e não de um alienígena, como alguns ufólogos acreditavam ser possível. O resultado foi apresentado por um documentário lançado na noite de segunda-feira (22) nos Estados Unidos. “Sirius” era um filme aguardado com ansiedade pela comunidade ufóloga, que pode ter ficado decepcionada com as conclusões científicas.
O “humanoide do Atacama” foi encontrado na cidade de La Noria, no norte do Chile, em 2003. Seu tamanho muito pequeno chamou a atenção de ufólogos, que acreditavam que poderia ser de outro planeta. A curiosidade motivou a produção do filme. Entre outras investigações relacionadas à ufologia, o documentário levou a pequena múmia para análises de DNA em um laboratório da Universidade de Stanford, no estado americano da Califórnia.
“Posso dizer com absoluta certeza que não é um macaco. É um humano – mais próximo aos humanos que aos chimpanzés. Viveu até entre seis e oito anos. Obviamente, respirava, comia, metabolizava. A questão é saber o tamanho que ele tinha quando nasceu”, afirmou Garry Nolan, chefe da equipe responsável pela experiência, citado por reportagem do site “Huffington Post”. Agora, Nolan pretende se aprofundar nas pesquisas para saber mais sobre a múmia, principalmente para entender por que essa criança era tão pequena. Por enquanto, ele afirmou que o ser tem traços dos indígenas da região e provavelmente viveu no século passado. Mais informações devem ser fornecidas em um artigo científico a ser publicado no futuro.

Disponível em: http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/04/dna-mostra-que-suposto-alienigena-encontrado-no-chile-era-humano.html.
Acesso em: 25/04/2013.