Total de visualizações de página

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

VIVA A BOA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA!!!



Fonte: http://blog.festabelem.com.br/tag/joao-bosco-belem/


Prof. Dr. Valter Machado da Fonseca*

Caros (as) leitores (as)! O que é bom tem que ser dito em alto e bom som! Nesta última sexta feira dia 26 de outubro de 2012, numa atividade de comemoração dos 40 anos da Unimed/Uberaba, a entidade nos brindou com um show espetacular que retrata a verdadeira e boa música popular brasileira. No salão de eventos da ABCZ pudemos degustar o show esfuziante e maravilhoso de João Bosco, uma “escola viva” da autêntica MPB. O cantor e compositor que construiu ao longo de 40 anos de carreira, os grandes sucessos, cuja maioria foi feita em parceria com o grande compositor e arranjador Aldir Blanc. Grande parte de suas canções ficaram consagradas nas vozes da grande Elis Regina, Clara Nunes, Clementina de Jesus, dentre inúmeros outros grandes intérpretes da boa música do Brasil.

O evento se torna ainda mais significativo e importante, num tempo marcado, fundamentalmente, pela contracultura musical, onde prevalece a falta e ausência total de conteúdos nas letras das canções, a apologia à violência urbana e ao narcotráfico. Onde os jovens, principalmente, acabam por reproduzir em um “ruído estridente” que eles chamam de música, os chavões e a demolição dos valores humanos presentes de forma constante nos discursos vazios dos narcotraficantes, como se fosse um apelo, um grito de libertação em face às enormes desigualdades sociais que marcam a sociedade da modernidade.

Em contrapartida a tudo isso, a esta carência de conteúdos culturais, João Bosco traz novamente à tona as reflexões sérias que retomam o debate autêntico que leva ao aprofundamento das reflexões acerca das injustiças e exclusão social de largas camadas da humanidade. Ao lado de suas famosas canções de protesto, o artista também executou com maestria, seu imenso repertório de canções românticas, o que é muito bom para a alma e o coração. Ele cantou ainda músicas da Bossa Nova (Tom Jobim) e do Clube da Esquina (Beto Guedes, Lô Borges e Tavinho Moura).

Uberaba carece de grandes espetáculos, de boa música e de grandes artistas. É preciso parabenizar, de forma enfática, à Unimed/Uberaba pelo bom gosto, por proporcionar a quem curte a autêntica Música Popular Brasileira este momento de raro prazer. Aproveito a oportunidade para levantar alguns nomes interessantes que poderiam nos brindar com suas canções e com suas vozes, como: Paulinho da Viola, Luiz Melodia, Chico César, Maria Gadu (excelente intérprete e compositora da novíssima geração), Almir Sater, Rolando Boldrin, Yamandú Costa, Hamilton de Holanda, Geraldo Azevedo, Djavan, dentre diversos outros.

Por fim, parabenizo o evento cultural desta sexta feira (26 de outubro). Uberaba possui público que aprecia a boa música, é preciso, vez em quando, abrir mão dos lucros exorbitantes dos shows medíocres em função da boa música, da boa dramaturgia, da poesia, da literatura. Com certeza, todos aqueles que possuem sensibilidade na alma e nos corações estarão abertos para receber e aplaudir a essência da cultura verdadeira, legítima e autêntica de nossos artistas. Faço Um apelo aos empresários mais sensatos de nossa cidade: às vezes o que deixamos de ganhar em dinheiro, ganhamos em prestígio e respeitabilidade. O Brasil possui muitos expoentes culturais que têm muito a dizer e o nosso povo mais sensível, com certeza sempre estará com os corações abertos para recebê-los, ouvi-los e aplaudi-los.   



* Escritor. Geógrafo, Mestre e Doutor pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Professor e pesquisador da Universidade de Uberaba (UNIUBE). machado04fonseca@gmail.com

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Eleições Uberaba 2012: números apontam falta de um projeto político para a cidade!

Fonte: mauanews.wordpress.com


Valter Machado da Fonseca*

Neste artigo não vou me ater ao mérito ou à crítica do atual nome escolhido para administração pública municipal de Uberaba, ou seja, o atual prefeito eleito neste pleito de 2012. Até porque, como evidenciei em alguns artigos no qual abordei uma breve análise dos materiais de campanha dos mais diferentes candidatos (desde vereadores até os prefeitáveis), observou-se desde o primeiro turno destas eleições, que este processo foi marcado pela total falta de propostas, de projetos sérios e mesmo de alternativas políticas à disposição do eleitorado uberabense. Portanto, neste artigo farei uma leitura do significado político apontado pelos números finais deste pleito. Os números aqui utilizados tiveram como fonte o Jornal de Uberaba desta segunda feira (dia 29/10/2012, p.A3).
 E o que os números querem dizer? De acordo com o “JU”, nestas eleições Uberaba contou com um número total de 213.388 eleitores. Os resultados deste segundo turno nos mostram alguns aspectos muito interessantes que apontam claramente para a total falta de projetos políticos sérios à disposição dos eleitores e isto não foi um fenômeno apenas do segundo turno, ele perpassou todo este pleito desde o primeiro turno. Deste total de eleitores, destacado anteriormente, o candidato vencedor obteve 79.752 votos enquanto que o derrotado obteve 75.541 votos. Observem que a diferença foi bastante pequena. Mas, o mais significativo nesta análise das entrelinhas do resultado deste pleito, no meu entendimento, está exatamente no resultado expressivo de abstenções, votos nulos e brancos.
Do total de eleitores do município, 43.249 não compareceram às urnas, o que equivale a 20,27% do número total de eleitores, enquanto que 5.028 votaram em branco (2,96% do total) e 9.818 anularam o voto (o que equivale a 5,77% dos votos). Se somarmos as abstenções com os votos nulos e brancos teremos um resultado igual a 58.095 votos, o que equivale a 27,22% do total de eleitores. É um número relevante e que tende a expressar alguma coisa importante neste pleito de 2012. Afinal, 58.095 eleitores num universo de 213.388 é um número altamente significativo.
Na verdade, estes números apontam exatamente para aquilo que chamei à atenção nos meus artigos anteriores: a total falta de projetos e alternativas políticas que marcam o cenário político brasileiro e que se expressou de forma bastante evidente e nítida no pleito de Uberaba. E mostra mais ainda: o povo (o eleitor) já não está se deixando enganar pelo discurso vazio, pela mesmice e pelas promessas desprovidas de quaisquer sentidos. O nosso povo já não se deixa mais levar facilmente pelos “vendedores de ilusões”.
Outro fato que ficou bastante evidenciado neste pleito eleitoral de nossa cidade é que os partidos políticos não passam de siglas vazias, sem nenhum significado. Os partidos políticos brasileiros [que deveriam construir projetos sérios e politizar, de fato, o processo eleitoral] viraram, nada mais nada menos, que moedas podres de trocas para a compra de cargos. Isto ficou evidente na virada do primeiro para o segundo turno. Muitos candidatos derrotados mal esperaram o resultado oficial para anunciarem seu apoio aos candidatos vencedores. É uma forte evidência de que estes partidos não passam de um amontoado de siglas sem qualquer significação. 

Quanto ao resultado final da eleição, prefiro aguardar o desenrolar dos acontecimentos. Tenho a convicção que a história fala mais alto do que as previsões futurísticas, muito embora a gente já tenha uma ideia do que virá pela frente. Mas, de uma coisa tenho certeza: não espero nenhuma inovação, nenhum projeto que vá de encontro aos interesses da população de nossa cidade. E esta minha desesperança não se refere apenas ao nome que foi escolhido pela população, mas ao conjunto de candidatos e partidos que, infelizmente, se apresentaram como opção [ou falta dela] para a população uberabense neste pleito eleitoral de início/final de outubro de 2012.      



* Escritor. Geógrafo, Mestre e Doutor pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Professor e pesquisador da Universidade de Uberaba (UNIUBE). machado04fonseca@gmail.com 

sábado, 20 de outubro de 2012

III Ciclo de Palestras de Engenharia Ambiental e Sustentabilidade – UNIUBE/2012



Por NTV
Ocorrerá entre os dias 23 a 27 de outubro de 2012, nas dependências da Universidade de Uberaba (UNIUBE) o III Ciclo de Palestras de Engenharia Ambiental e Sustentabilidade. O Evento é uma realização do Diretório Acadêmico de Engenharia Ambiental com o apoio do Curso de Engenharia Ambiental da UNIUBE.
A Realização da III versão do evento significa que ele já se constituiu em um sucesso e que veio para ficar. O empenho conjunto de alunos (as) professores (as) e direção do curso de Engenharia Ambiental da UNIUBE em fornecer à comunidade acadêmica eventos de qualidade, já rendeu ao curso de Engenharia Ambiental o reconhecimento do MEC, ao avaliar o curso com o conceito 4, o que significa um conceito que equivale a “muito bom”.
O III Ciclo de palestras oferecerá à comunidade acadêmico/científica, além de palestras com profissionais de ponta, também minicursos temáticos, visitas técnicas e apresentação e publicação de resumos expandidos de trabalhos científicos. Portanto, além de se tratar de importante momento de aprendizagem, o evento também oferecerá atrações artístico/culturais e a oportunidade de trocas de conhecimentos e diálogos com estudantes e professores de diferentes localidades. Participe! Veja no folder acima, toda a programação do evento!    

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Prof. Valter Machado da Fonseca é aprovado com méritos em defesa de doutorado!

Banca avaliadora/examinadora                       Fonte: Arquivos Prof. Valter (2012)

Prof. Valter expondo sua tese                  Fonte: Arquivos Prof. Valter (2012)

Confraternização do final dos trabalhos    Fonte: Arquivos Prof. Valter (2012)

Prof. Valter e Prof. Décio                        Fonte: Arquivos Prof. Valter (2012)

Prof. Dr. Valter Machado da Fonseca.    Fonte: Arquivos Prof. Valter (2012)

Vista parcial da plateia.                                  Fonte: Arquivos Prof. Valter (2012)


Por NTV


O Professor Valter Machado da Fonseca conquistou na manhã/tarde de ontem (quinta feira - 18/10/2012), na Faculdade de Educação da Universidade Federal de Uberlândia seu título de doutor ao defender sua tese inicialmente denominada Desenvolvimento sustentável, “O Gigante dos Pés de Barro”: fragilidades e contradições teórico/práticas e que teve seu título modificado (por sugestão da banca examinadora e acatado pelo Prof. Valter), passando a se chamar: O GIGANTE DOS PÉS DE BARRO”: capitalismo e desenvolvimento sustentável

A defesa da tese foi um sucesso (avaliação da própria banca examinadora) e constituiu-se num marco para a Faculdade de Educação da UFU (fato também destacado pela própria banca avaliadora). O espaço reservado para a defesa foi totalmente tomado por professores, pesquisadores, alunos de mestrado e doutorado da UFU, bem como amigos e familiares do Prof. Valter Machado da Fonseca. É importante destacar a presença de alunos e professores da Uniube, dentre eles o Prof. Décio Bragança, Professor doutor André Fernandes (gestor do curso de Engenharia Ambiental), Professora doutora Elizabeth Uber Bucek pesquisadora da Uniube, além de vários alunos de iniciação científica da Instituição.

A banca examinadora foi composta pela Profa. Dra. Ana Maria de Oliveira Cunha (orientadora – UFU), Prof. Dr. Ricardo Antunes (livre docente da UNICAMP), Prof. Dr. Fábio César da Fonseca (Diretor do IELLACS/UFTM), Prof. Dr. Marcelo Soares Pereira da Silva (Diretor da FACED/UFU) e Profa. Dra. Gercina Santana Novais (UFU).

Ao final dos trabalhos que duraram cerca de seis horas de apresentação/arguição, a banca aprovou com méritos a tese do Prof. Valter Machado da Fonseca, conferindo-lhe o título de doutor e indicando a publicação da tese em formato de livro, o qual será lançado no semestre que vem. A banca destacou a enorme relevância do trabalho do Prof. Valter e sua grande densidade teórica, uma obra que, com certeza “será um divisor de águas na pesquisa científica acerca das questões ambientais” (nos dizeres da banca avaliadora).