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segunda-feira, 31 de março de 2014

50 ANOS DO GOLPE MILITAR NO BRASIL

Fonte: BBC Brasil (2014)
Prof. Dr. Valter Machado da Fonseca*
Hoje, dia 31 de março de 2014 faz cinquenta anos que o Brasil vivenciou a terrível experiência do golpe militar instalado no país em 1964. Foram 21 anos de perseguições, torturas, assassinatos e desaparições de centenas de cidadãos brasileiros. A ditadura dos generais foi extremamente cruel com jovens, estudantes, artistas, professores, jornalistas, trabalhadores, sindicalistas, enfim, com todos que ousaram erguer suas vozes contra a tirania deste regime de perseguições políticas.
Em nome de uma suposta paz e do “combate ao comunismo”, os generais iniciaram no país a época mais sangrenta de nossa história recente. O tão propalado “milagre econômico”, nome dado ao período da economia orquestrada pelos generais, varreu para debaixo do tapete toda a podridão de um regime que governou pelo medo, com o auxílio de todo o aparato repressivo como o DOPS, o DOI CODI e todos os demais aparelhos de inteligência dos militares, para defender uma suposta segurança nacional.
É impossível detalhar o número de vitimados pelas mãos dos generais. Centenas de mães, pais e parentes choram até os dias de hoje o desaparecimento, torturas e mortes de seus entes queridos. É um tempo que não pode ser apagado da memória do povo brasileiro, até como forma de que fatos tão monstruosos jamais sejam repetidos. Hoje, neste dia 31 de março, prestamos uma singela homenagem a todos (as) que tombaram em nome da reconstituição da democracia em nosso país. O grito de liberdade se ecoará para sempre pelos mais longínquos rincões deste nosso Brasil.


*  Escritor. Professor, Mestre e Doutor em Educação pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Pesquisador das temáticas “Alterações Climáticas” e “Impactos socioambientais sobre os ecossistemas terrestres e aquáticos”. pesquisa.fonseca@gmail.com

Mudança climática eleva riscos de conflitos e fome, diz IPCC

Fonte: AFP (2014)
Por NTV
O aumento das emissões de CO2 elevará durante este século os riscos de conflitos, fome, enchentes e migrações, informa o relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), que será divulgado nesta segunda-feira.
"O aumento de temperaturas aumenta a probabilidade de impactos severos, generalizados e irreversíveis", em todo o mundo, alerta o quinto informe do IPCC. Se não se conseguir estancar as emissões dos gases causadores do efeito estufa, o custo pode chegar a bilhões de dólares em danos a ecossistemas e a propriedades, além da necessidade de se criar sistemas de proteção dessas mudanças. Os efeitos da mudança climática já começam a ser notados e vão piorar com cada grau centígrado de aumento da temperatura.
A Amazônia em perigo
A fome poderá ser especialmente severa nos países tropicais e subtropicais. A Amazônia é um dos ecossistemas que mais poderão ser prejudicados, juntos com os polos, os pequenos Estados insulares no Pacífico e os litorais marítimos de todos os continentes.
Bastante extenso, o informe detalha os efeitos por região. Nas Américas do Sul e Central, os desafios são a escassez de água em áreas semiáridas, as inundações em zonas urbanas superpovoadas, a queda da produção alimentar e de sua qualidade e a propagação de doenças transmitidas por mosquitos. As cidades latino-americanas devem se preparar para modificar seus planos de urbanismo e de tratamento de água. A produção agrícola deverá se adaptar aos períodos de seca, ou de grandes chuvas, com grãos mais resistentes.
As zonas de mata virgem deverão manter afastada a pressão dos assentamentos humanos. O documento é resultado de intensas deliberações entre centenas de cientistas desde que a comunidade internacional aprovou a criação do IPCC em 1988. O informe "é um manual de instruções para se enfrentar a mudança climática, mas também representa um marco para entendê-la, para entender suas implicações", explicou o co-presidente do IPCC, Chris Field, da Carnegie Institution.
A edição anterior, de 2007, valeu ao IPCC o Prêmio Nobel da Paz, mas seu sucesso e visibilidade não conseguiram mobilizar as consciências o suficiente. A reunião internacional de Copenhague, em 2009, que se dedicaria a obter um pacto contra a mudança climática, foi um estrondoso fracasso. Esse novo documento, publicado em Yokohama, em Tóquio, após cinco dias de reuniões, detalha de forma mais extensa o alcance do problema, que se acelerou a partir do século XX.
As temperaturas vão subir entre 0,3ºC e 4,8ºC neste século, o que se soma ao 0,7ºC calculado desde o início da Revolução Industrial. Além disso, o nível dos mares aumentará entre 26 e 82 centímetros até 2100. A alta das temperaturas reduzirá o crescimento econômico mundial entre 0,2% e 2% ao ano - calculam os cientistas. Nesse sentido, o IPCC reivindica um pacto mundial até o final de 2015 para limitar esse aumento a até 2ºC no século atual.
Riscos para a segurança
Os impactos aumentam com cada grau centígrado e podem ser desastrosos acima de 4ºC, adverte o texto. A mudança climática pode provocar mais conflitos regionais, devido às migrações das populações afetadas pelas enchentes e à competição pelo monopólio de água e comida. "A mudança climática tende a atuar como um multiplicador de ameaças", disse Field. "Há muitas coisas que fragilizam as pessoas, e quando você combina um choque climático com esses fatores, os resultados podem ser ruins", alertou.
Na Europa e na Ásia, é provável que as temporadas e o volume de chuva sofram mudanças dramáticas. Isso terá um impacto nas colheitas de trigo, arroz, ou milho, por exemplo. Espécies de plantas, ou de animais, poderão desaparecer. Os países pobres serão, contudo, os que vão sofrer as mais graves consequências desse novo cenário.
O relatório garante que o aquecimento global é irreversível, mas que pode ser reduzido drasticamente, se o ser humano controlar as emissões de CO2. Algumas medidas que podem ser aplicadas de imediato são "baratas e fáceis", como reduzir o desperdício de água, ampliar as áreas verdes nas cidades e proibir assentamentos humanos em zonas de alto risco.

sábado, 22 de março de 2014

Maior crise hídrica de São Paulo

Fonte: BBC Brasil (2014)
Por NTV
No dia 1º de fevereiro, 8,8 milhões de paulistanos foram surpreendidos por uma novidade: se consumissem 20% menos água, ganhariam desconto de 30% na conta seguinte. O bônus faz parte das medidas emergenciais adotadas pelo governo do Estado durante a pior crise hídrica vivida por São Paulo na sua história recente. A princípio, o bônus valeria até setembro, mas, em março, foi estendido até o fim do ano. O significado da prorrogação é claro: o problema é grave e não há previsão de quando será resolvido - e a situação pode piorar.
Após o verão mais quente e seco em sete décadas, o nível do principal conjunto de reservatórios da região metropolitana, o Sistema Cantareira, chegou a 14,6% na última sexta-feira, o mais baixo desde que foi criado, em 1974. O comitê anticrise, formado pela Agência Nacional de Águas (ANA), o Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee) e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), estima que o Cantareira se esgotará pela primeira vez em junho, se nada for feito. O governo de São Paulo aponta como razão o clima. 'Com mudanças climáticas, tem ano em que chove demais e, em outros, de menos', afirmou o governador Geraldo Alckmin em entrevista à rádio Bandeirantes. 'É uma situação excepcional.'
Mas a situação não é tão incomum. Maria Assunção Silva Dias, pesquisadora de Ciências Atmosféricas da USP, diz à BBC Brasil que São Paulo já viveu períodos graves de escassez. 'Não é nem preciso falar em mudanças climáticas. Existe a variabilidade normal do clima', afirma Dias. 'Desde 1930, tivemos vários anos de precipitação bem abaixo da média, alguns deles seguidos. Se aconteceu no passado, pode acontecer de novo. Não é surpresa.' Entre 2009 e 2013, São Paulo viveu a situação contrária, com chuvas até 30% acima da média. Era natural, diz a especialista, que em seguida viesse um período de seca. 'Tinha-se a ideia de que havia autossuficiência de água em São Paulo, mas não é verdade', afirma Dias. 'A crise expôs a fragilidade do sistema, que opera no limite. Bastaram três meses de pouca chuva para ver que ele não se sustenta.'
Dependência
A permissão para que a Sabesp retire água do Cantareira foi renovada há dez anos, quando o atual governador Alckmin ocupava o mesmo cargo. Na época, já se previa no contrato de outorga buscar formas de reduzir a dependência da região da capital, que é abastecida por outros três sistemas - o Alto Tietê, Guarapiranga e Rio Claro -, em relação ao Cantareira.
Na avaliação do Ministério Público do Estado (MPE), o governo não cumpriu essa exigência. 'São Paulo continua a retirar a mesma quantidade de água do que há dez anos e pede ainda mais na nova permissão, que será conferida em agosto', diz a promotora Alexandra Faccioli. 'Estamos passando por esta situação porque o planejamento falhou. Não foi feito o que era necessário.' O secretário de Saneamento e Recursos Hídricos, Edson Giriboni, diz que medidas importantes foram tomadas, como a redução do desperdício de água no sistema de transmissão de 30,7%, em 2011, para 25,7% em 2013. Ainda assim, hoje um quarto da água tratada se perde em algum lugar do caminho entre a represa e a torneira.
O governo passou a captar mais água da bacia do Alto Tietê: de 10 mil litros por segundo para 15 mil litros por segundo. Também começou as obras para usar mais 4,7 mil litros por segundo do Vale do Ribeira, no interior do estado, com a construção do sistema São Lourenço. O início das operações era previsto para 2016, mas foi revisto para 2018. 'Sem essas ações estaria faltando água', diz Giriboni. 'A falta de chuvas complica.'
Abaixo do normal
Não se pode, de fato, desconsiderar a questão climática entre os motivos desse momento crítico. O último verão foi o mais quente desde 1943, quando começaram as medições. A temperatura média, de 31,3°C, ficou 3°C acima do que no verão passado. Tudo graças a uma zona de alta pressão do Oceano Atlântico, que ficou parada sobre a região Sudeste por semanas e afastou as frentes frias e as chuvas. O alerta soou em dezembro, quando choveu 72% abaixo do normal. Em janeiro e fevereiro, a média foi 66% e 64% menor, respectivamente. É a estiagem mais intensa nos registros de chuvas feitos desde 1930.
A pior marca anterior, de 61%, havia ocorrido em janeiro de 1953. Mas, na época, havia dez vezes menos pessoas vivendo na grande São Paulo, que conta com aproximadamente 20 milhões de habitantes atualmente. 'O crescimento urbano acelerado aumentou a demanda de forma desorganizada. Com isso, o sistema ruiu', diz Mario Mendiondo, professor do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (USP), à BBC Brasil. 'É a crise mais impactante dos últimos 80 anos.'
Alerta
No entanto, o governo estadual já havia sido alertado da fragilidade do sistema em 2009, durante a administração de José Serra, que é do mesmo partido do atual governador Geraldo Alckmin, o PSDB. Um documento produzido pela Fundação de Apoio à USP, o relatório final do Plano da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, destacava que o Cantareira tinha um 'déficit de grande magnitude' e aconselhava que medidas fossem tomadas para evitar seu colapso.
O Ministério Público questiona ainda a ação do governo durante a crise. Em 3 de fevereiro, o MPE e o Ministério Público Federal enviaram um documento ao governo recomendando que a quantidade de água enviada a São Paulo fosse reduzida. A Sabesp tem direito a usar 24,8 mil litros por segundo do sistema Cantareira. Com a seca, vinha usando 33 mil litros. Fazia isso porque tinha direito a um excedente previsto nas regras. Se em um ano chove bastante e não se usa toda a água, ela é contabilizada como economia e pode ser distribuída à população depois.
A redução acabou sendo realizada, um mês depois - primeiro para 31 mil litros e, agora, para 27,9 mil litros por segundo. 'Cumprimos as determinações dos órgãos reguladores', diz o secretário Giriboni. 'A situação é avaliada mensalmente, e havia em fevereiro uma possibilidade estatística de que chovesse bastante. Só que não choveu.'
Risco
Manter o volume retirado evitou que as torneiras secassem, mas acelerou o esvaziamento do Cantareira. 'Respeitar o limite da permissão implicaria em racionamento, medida que já deveria ter sido adotada. Mas há uma resistência grande em fazer isso porque não parece ser conveniente no momento', diz Faccioli, do MPE. 'Colocou-se o sistema em risco. Precisamos de medidas de longo prazo e não imediatistas.'
Para evitar o racionamento, o governo estadual iniciou obras avaliadas em R$ 80 milhões nas represas de Jaguari e Jacareí, no município de Joanópolis, e de Atibainha, em Nazaré Paulista, no interior de São Paulo. Isso permitirá retirar a água que fica no fundo, além do alcance do atual sistema de captação. Esse recurso nunca havia sido usado.O chamado volume morto é de cerca de 400 bilhões de litros. A previsão é usar metade.
Ainda foram redirecionadas águas das Bacias do Tietê e Guarapiranga para atender 3 milhões de pessoas. A exigência de consumo mínimo de água foi suspenso. A empresa ModClima foi contratada por R$ 4,5 milhões para produzir chuva artificial sobre os reservatórios. E houve um corte de 15% da quantidade de água vendida para as cidades de São Caetano e Guarulhos - esta última aplicou um sistema de racionamento para compensar a perda.
Dois novos 'Cantareiras'
Mas, segundo cálculos do próprio governo em um estudo elaborado ao longo de mais de cinco anos - e apresentado neste mês -, São Paulo necessita dois novos sistemas equivalentes ao Cantareira nos próximos 20 anos para evitar o desabastecimento. O investimento é de, no mínimo, R$ 4 bilhões.
Duas barragens na região das bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí já começaram a serem construídas. Quando estiverem prontas, em 2018, gerarão 7 mil litros por segundo. O estado ainda tenta obter junto ao governo federal autorização para ligar o Cantareira à Represa Jaguari, em Igaratá, por meio de canais e bombas. Avaliada em R$ 500 milhões, a ligação levaria mais 5,1 mil litros por segundo ao Cantareira a partir do segundo semestre de 2015.
Esta represa recebe água do Rio Paraíba do Sul, que abastece 184 cidades em Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Governo e prefeituras fluminenses resistem à proposta. 'Meus técnicos adiantaram que é uma possibilidade remota, eu diria inviável, porque ela implica atrapalhar o abastecimento da população do Rio', disse o governador Sérgio Cabral, em sua conta no Twitter. 'Isso não será tolerado.'
Peso eleitoral
A questão começa também a ganhar peso eleitoral. Na sexta-feira, dois pré-candidatos ao governo estadual, o ex-ministro da Saúde Alexandre Padilha e o presidente da Federação de Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, criticaram o governo Alckmin. 'Se uma obra pode resolver o problema em um ano, por que não foi anunciada antes?', questionou Skaf em um congresso no interior do estado. Padilha fez coro em um artigo: 'Soluções permanentes levam quatro anos (para ficar prontas). Resta torcer para que chova'.
As perspectivas não são animadoras. Apesar de em março ter chovido acima da média, não foi suficiente para reverter a situação do Cantareira. Segundo um estudo do Consórcio Intermunicipal das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ), a cabeceira do sistema precisa receber ao menos três vezes mais chuvas do que o normal para elevá-lo a níveis mínimos.
Com o início do outono, na última sexta-feira, a expectativa é de boa quantidade de chuvas entre abril e maio, mas a tendência é que a escassez volte dali em diante com o tempo seco do inverno. 'Dificilmente vamos sair dessa situação crítica até a próxima temporada de chuvas, no fim do ano', afirma Dias, da USP. Enquanto isso, é melhor economizar água.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Cientistas detectam pela 1ª vez as ondas gravitacionais geradas após o Big Bang

Por NTV
LONDRES - Uma equipe de cientistas dos Estados Unidos detectou pela primeira vez, por meio de um telescópio no Polo Sul, as "ondas gravitacionais primordiais" que foram geradas após a criação do universo com o Big Bang. Essa descoberta, digna de Prêmio Nobel segundo os especialistas, foi anunciada pelo Centro Harvard-Smithsonian para a Astrofísica de Massachusetts e divulgada nesta segunda-feira, 17, pela revista britânica Nature.
De acordo com a informação divulgada pela publicação, a equipe dirigida por John Kovac conseguiu perceber pela primeira vez, por meio do telescópio BICEP2, instalado no Polo Sul em um pequeno pedaço de céu, essas ondas gravitacionais. Elas são consideradas o Santo Graal da cosmologia por provarem diversas teorias. A descoberta destas pequenas ondulações de energia, que seriam imperceptíveis para o olho humano, demonstraria a teoria do "período inflacionário" apresentada em 1980 pelo físico teórico Alan Guth, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.
O chamado "período inflacionário" seria um breve lapso de tempo durante o qual o universo multiplicou milhares de vezes seu tamanho, passando de menor que um átomo até as dimensões de uma bola de futebol. Essa teoria dependia de achar as ondas gravitacionais geradas ao iniciar esse período de expansão depois do Big Bang, há 13,8 milhões de anos. Segundo a teoria, o "período inflacionário" ou de expansão se produziu no primeiro instante de vida do universo.
Teoria da relatividade. As ondas gravitacionais, previstas por Albert Einstein com a teoria da relatividade para explicar a gravidade, mas de cuja existência não se tinham provas, foram descobertas pelo Telescópio BICEP (Background Imaging of Cosmic Extragalactic Polarization), instalado no Polo Sul. Esse telescópio estuda a radiação cósmica de fundo (CMB), os ecos que ainda nos chegam do Big Bang.
Segundo a Nature, o BICEP2 capturou uma instantânea dessas minúsculas ondulações no tecido do espaço-tempo produzidas pelo Big Bang na CMB. O fato de que o "período inflacionário", um fenômeno quântico, produz ondas gravitacionais "demonstra que a gravidade tem uma natureza quântica como outras forças fundamentais conhecidas da natureza", destaca a publicação. Segundo Kovac, as consequências mais importantes da descoberta das ondas gravitacionais, que se apresentará em breve ao escrutínio da comunidade científica, são para a teoria da inflação do Universo e para "a condição quântica da gravidade".