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Figura 1: Esquema básico do funcionamento de um ecossistema natural. Elaboração e digitalização: V. M. da Fonseca (2012) |
Prof.
Dr. Valter Machado da Fonseca*
A “Dinâmica dos Ecossistemas” é
uma pesquisa de fôlego que tenho trabalhado já ao longo de vários anos.
Trata-se de um insite importante que surgiu por intermédio de importantes
reflexões sobre a observação do comportamento dos principais ecossistemas
terrestres e aquáticos presentes no planeta Terra. Para compreender “A Dinâmica
dos Ecossistemas” existe uma demanda imprescindível acerca das respostas de
indagações importantes, tais como: Os ecossistemas estão soltos no ambiente
terrestre ou estão interconectados? Quais são os elos que os unificam? Se existem
ligações entre eles, quais os elementos responsáveis pelo equilíbrio delas?
Quais os elementos chaves (que se repetem) nestas ligações? É possível
equacionar estas variáveis responsáveis por estas ligações sistêmicas? É possível,
a partir dessas possíveis variáveis, criar um algoritmo que nos forneça um
modelo matemático que seja capaz de verificar padrões básicos nestas ligações sistêmicas?
Estas indagações são fundamentais
para a evolução de nossa pesquisa. O êxito em respondê-las irá significar um
avanço extraordinário na pesquisa científica no Brasil. Para iniciarmos nossa
investigação partimos do pressuposto que o planeta Terra funcione como um
grande anel compostos de ecossistemas interconectados, interdependentes e que
interagem entre si. Para levarmos efetivamente a cabo nosso estudo, torna-se
necessário entender estes elos separadamente, suas ligações para formar o todo
e, ao mesmo tempo, entender o todo por eles formado. Por isso, trata-se de uma
pesquisa complexa e que envolve diversas variáveis. Neste sentido, a energia
assume um papel primordial na manutenção do frágil equilíbrio desses
ecossistemas. Cabe a nós compreender e analisar o papel da energia para a
sustentação do anel sistêmico que compõe o nosso planeta. Diante disso, os
princípios da Termodinâmica nos serão de grande valia, ao lado dos fundamentos
da Teoria da relatividade, pois, estas ligações sistêmicas se dão, sobretudo,
em níveis moleculares, de micropartículas ou das partículas elementares.
Então, torna-se necessário
aprofundar na essência destes princípios de forma a nortear esta teoria que
promete trazer novos elementos e postulados extremamente relevantes para a ciência.
Assim, ancorados nestas perspectivas e indagações, acreditamos que em breve
consolidaremos importantes passos para compreender algumas das indagações
elencadas no início deste texto.
*
Escritor. Geógrafo, mestre
e doutor pela Universidade Federal de Uberlândia. Professor e pesquisador das
temáticas “Alterações Climáticas” e “Impactos socioambientais sobre os
ecossistemas terrestres e aquáticos”. E-mail: pesquisa.fonseca@gmail.com
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