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| Fonte: www.maishoroscopo.com.br |
Prof. Dr. Valter Machado da Fonseca*
Os “donos do mundo” voltam a sobrevoar o
conjunto dos povos do planeta como se estivessem acima do bem e do mal, como se
fossem juízes supremos da humanidade. O vazamento das informações acerca da espionagem
norte americana sobre diversos países, sobre diversos países, recoloca em pauta
a discussão sobre o papel e o lugar dos EUA na sociedade moderna. Atitudes como
essa relembram os tempos da “guerra fria” disputada entre a extinta URSS e os
EUA. O que mudou de lá para cá é que a União Soviética acabou, enquanto que a
prepotência estadunidense continua como dantes.
O mais interessante é que o Sr. Barack
Obama não demonstra sequer um pouquinho de humildade em não reconhecer o lugar
pífio que o seu país vem ocupando em meio à gigantesca crise estrutural do
capitalismo. A monstruosa crise financeira, iniciada em 2008 e que teve novo surto agora a partir de
2011/2012, que acertou em cheio o coração do outrora hegemônico EUA vem mostrar
todas as fragilidades do gigante imperialista que cambaleia a olhos vistos
diante da instabilidade do mundo capitalista, a mesma que levou à bancarrota
todas as arcaicas economias do continente europeu. Para fraudar os velhos
mercados consumidores, as bolsas de valores que funcionam por intermédio da
valorização do capital artificial e volátil de títulos podres das dívidas de
diversos países de economia ultrapassada, os velhos EUA têm que lançar mão de
antigos receituários, ou seja, reorganizar seus métodos de espionagem contra os
países cujas economias estão em melhores condições do que as suas.
Isto fica bastante evidente diante da
constatação da espionagem industrial norte-americana a diversas empresas de
grande porte, em especial a Petrobras. Mais uma vez a prepotência dos EUA se
faz presente sobrepujando as diversas nações e o conjunto dos povos do planeta.
Cabe aqui indagarmos: até quando os EUA continuarão a serem considerados os
guardiães do planeta e da humanidade? Qual é o limite da prepotência
norte-americana sobre o conjunto dos povos? Quais as leis e normas podem frear
a ganância capitalista dos EUA?
Pois bem! Meus caros leitores! É mais que
chegada a hora de se criar restrições contra as imposições dos Ianques. É mais
que o momento de união dos diversos povos, nações e etnias contra os desmandos
dos representantes maiores do capital. Se nada for feito, corremos o risco de,
em breve espaço de tempo, nos depararmos com a tirania do Estado
norte-americano se instalar de uma vez por todas em nossos lares e residências,
castrando, efetivamente, todos os resquícios de nossa liberdade. É chegado o
momento decisivo de dizermos um basta aos desejos insanos, desmandos e à
tirania do “Tio Sam”.
* Escritor. Geógrafo, mestre e doutor pela
Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Professor e pesquisador da
Universidade de Uberaba (UNIUBE). pesquisa.fonseca@gmail.com
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