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Fonte: historiahistoria.com.br (2015) |
Por Valter Machado da Fonseca
Um dia, passou por
aqui uma moço forte e corajoso;
Ensinando o povo a
viver melhor!
Trazia um fuzil
numa mão e, na outra um violão.
Alforria! Alforria pra Maria!
Alforria pro João!
Alforria pra farinha! Alforria
pro feijão!
Em cada roça que chegava,
os coronéis se preparavam;
E pegavam no
armamento.
Diziam! Que mau
momento! Livrai-nos sinhô dos passos!
Esse homem é o
diabo, ele que fazer o inferno dessa aldeia feliz!
Mas, o moço não
queria infernizar ninguém.
Ele só queria que
safra fosse do trabalhador também.
Que na casa grande
não sobrasse tanta comida e;
Que na mesa do
pobre não faltasse tanta vida!
Que um bando de
irmandade se espalhasse por aí.
Mas um dia, que
nem cristo, corisco e lampião;
Uma tal de “Juca
de Nada”, um famoso puxa saco,
Levou onde estava
o moço, os capangas do patrão.
E foi um tiroteio
danado! Foi até o sol raiar.
E, quando a
jagunçada malvada, já cansada de atirar.
Pararam para ver o
moço, que não cansava de sonhar!
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