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Fonte: Imagem Google (2013) |
Por NTV
Impacto
de um enorme asteroide no sul do México teria detonado o cataclismo que
aniquilou os grandes répteis É fato
sabido que os mamíferos só conseguiram "dominar o mundo" depois que
os dinossauros foram "aposentados" dessa função. E que a extinção dos
dinossauros está associada a um período cataclísmico da história da Terra,
conhecido como a "fronteira do Cretáceo-Paleógeno", ocorrido cerca de
65 milhões de anos atrás. A causa exata da morte dos dinos, porém, ainda é tema
de grande debate na comunidade científica.
A popular história de que os dinossauros foram
exterminados pelo impacto de um grande asteroide é bem mais complexa do que
parece. A maioria dos cientistas acredita que isso, sim, foi um fator
determinante. Mas há uma série de dúvidas sobre o momento e o local exatos
desse impacto; e se ele foi o único ou apenas um entre vários culpados para a
grande extinção.
Um estudo publicado na edição de hoje da Science,
junto com o trabalho sobre a evolução dos mamíferos placentários, reforça a
hipótese predominante, de que a idade da famosa cratera de Chicxulub, no Golfo
do México, coincide com a da fronteira do Cretáceo-Paleógeno. A cratera teria
sido formada pelo impacto de um asteroide de 10 km de diâmetro, apontado por
muitos cientistas como o evento que decretou a morte dos dinossauros - ainda
que outros fatores, como atividades vulcânicas, tenham contribuído para a
situação caótica do período.
Uma equipe da Universidade Princeton, porém,
liderada pela pesquisadora Gerta Keller, defende há anos que o impacto de
Chicxulub ocorreu 300 mil anos antes da fronteira do Cretáceo-Paleógeno e, portanto,
não teria nenhuma relação com a extinção dos dinossauros. Para Gerta, o
extermínio foi causado por uma série de erupções vulcânicas ocorridas na região
do planalto de Deccan, na Índia. O novo estudo na Science, liderado por Paul
Renne, da Universidade da Califórnia em Berkeley, conclui que as datas da
cratera e da fronteira são, sim, compatíveis, com uma margem de incerteza de
"apenas" 32 mil anos.
"O impacto de Chicxulub aplicou um golpe
decisivo em ecossistemas que já estavam criticamente estressados",
escrevem os autores. Eles não negam uma possível influência das erupções de
Deccan, mas dizem que a datação delas ainda é incerta. Gerta disse ao Estado,
por e-mail, que o trabalho de Renne "falha miseravelmente" em seus
argumentos científicos.
Disponível em: http://estadao.br.msn.com/ciencia/trabalho-liga-cratera-%C3%A0-extin%C3%A7%C3%A3o-dos-dinossauros.
Acesso em: 08/02/2013
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