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Fonte: astro.if.ufrgs.br (2015) |
Prof.
Dr. Valter Machado da Fonseca
Muita
coisa da “ciência velha” já não consegue explicar o novo que emerge com as
novas tecnologias, as quais são frutos da própria ciência. É preciso revisitar
os conceitos, leis e teorias, descartar alguns, reelaborar e até mesmo reforçar
outros. Quando formulamos as leis e teorias partimos de experimentos e
observações sob determinado ângulo, seguindo determinados critérios e
parâmetros. A partir daí analisamos diversas variáveis, a partir de critérios
anteriormente estabelecidos.
A
partir de práticas desprovidas de quaisquer critérios utilizamos a bel prazer
dos frutos das novas tecnologias. A utilização despreocupada e desordenada dos
recursos da natureza fez surgir nos tempos d’agora diversas distorções e
aberrações, até então por nós desconhecidas. Diante disso, devemos fazer uma
releitura dos velhos conceitos, elencar novas categorias de análise,
redirecionar nossos métodos de investigação científica, agora com experimentos
e observações sob novos e outros ângulos diferentes dos antigos. Desta forma,
devemos fugir das leituras de superfície e escavar a realidade, percorrer os
labirintos e as entrelinhas das velhas teorias. É preciso descartar os equívocos
e acolher os acertos.
Nesta
direção interpretativa, a ciência, como fruto da imaginação e do pensamento
humanos, é passível de acertos, mas, sobretudo, de erros, equívocos e
distorções, pois, por detrás da ciência esconde-se a intencionalidade daqueles
que a produzem. Ela não se constitui, então, num dogma ou numa Ceita, o que
ontem constituía-se numa verdade científica, hoje pode não mais o ser. Assim, é
hora de revisitarmos os elos e elementos que determinam “A Dinâmica dos
Ecossistemas”. É hora de compreendermos os princípios que regem o funcionamento
dos ecossistemas terrestres, pois, afinal, o nosso ecossistema planetário é um
pequeno fragmento (amostra) do mega-ecossistema formado pelo cosmos e o
universo em franca expansão.
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