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sábado, 5 de setembro de 2015

SIMPLES REFLEXÕES!

Fonte: monsoresprado.blogspot.com (2015)



Prof. Dr. Valter Machado da Fonseca
Será o caos? Será o fim, ou apenas uma leve turbulência? Ou, pensando melhor, será uma saída extremamente dolorosa para dias melhores? O fato é que estamos vivendo e convivendo com um turbilhão de coisas estranhas.
A vida!
Cada dia mais agitada! Recebemos milhões de informações por segundo e, na grande maioria das vezes não sabemos o que fazer com elas. Os fatos acontecem de forma cada vez mais desesperadora e numa velocidade estonteante. Ligamos a TV para assistirmos ao noticiário e eis o que presenciamos: assassinatos, roubos, violência, crimes cada vez mais bárbaros. Notícias interessantes, nenhuma! O tempo parece que passa numa velocidade estrondosa, não temos tempo para mais nada: mal conseguimos parar para fazer as refeições. As doenças proliferam de uma forma estonteante: algumas novíssimas, outras novas e volta de muitas das antigas.
A sociedade!
Parece que os homens já não mais se entendem: falta carinho, solidariedade, amor, humildade, compaixão, alegria, fraternidade, liberdade e felicidade. São artigos raros e de luxo! Vivemos na sociedade do supérfluo e do descartável – surge uma nova mercadoria por segundo – muitas delas ainda não inventaram a necessidade para seu uso. As relações humanas se esfumam, volatizam-se e desmancham-se no ar. A relação sociedade/natureza virou uma via de mão única: a sociedade só cede e o homem só a explora. O homem tronou-se coisificado: tornou-se mais um objeto a serviço da ganância da própria espécie.
O país!
O caos total: corrupção, lavagem de dinheiro, desvio de verbas, má gestão da coisa pública, economia descontrolada, crise generalizada, governos inoperantes e incompetente! Parece que o nosso país está de cabeça pra baixo!
E nós?
Nós, simples mortais, percorremos desorientados o labirinto do caos, nos perdemos no mundo do consumo totalmente desenfreado e, caminhamos, a passos largos, para a barbárie. Em grande parte das vezes nos vemos totalmente perdidos e desiludidos com a ganância desmedida. Grande parcela da humanidade subsiste como vegetais, outros nem isso. Se olharmos para a “Mãe África” vemos etnias totalmente consumidas pela fome e pela miséria absoluta.
O que fazer? Há solução?
Resta a nós tentarmos trilhar nosso caminho no meio de tanto lixo e quinquilharias, driblar a violência, levantar a cabeça e seguir em frente! É preciso que saiamos de nós mesmos e nos observemos de fora. Torna-se necessário que observemos o caos e tiremos dele as lições necessárias. É urgente que iniciemos projetos maiores: de natureza, de vida e de sociedade. Mas, não servem quaisquer projetos, faz-se necessário que elaboremos projetos grandiosos (ousados) que deem significação à nossa própria existência neste planeta. Poder ser que com isto não consigamos mudar muita coisa. Mas, pelo menos, talvez curemos nossa própria consciência. Assim, talvez, na pior das hipóteses encontremos sentido, coragem e força para a construção de nossa grande obra, nossa obra prima, a qual poderá dar um pouco de sentido à nossa própria existência neste planeta e neste universo em franca expansão! Então, meus (minhas) caros (caras), procuremos com urgência a saída do caos: talvez, se cada um de nós tivermos um projeto maior que justifique nossa existência, talvez consigamos amenizar os grandes problemas e os males que dominam o mundo, a vida, a sociedade e a nós mesmos!  

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