Por NTV
O Curso de Paleontologia e Geologia idealizado e ministrado pelo professor mestre e doutorando Valter Machado da Fonseca, docente da Universidade de Uberaba, encerrou-se, brilhantemente, com um Trabalho de Campo em Ponte Alta/Peirópolis, neste sábado (dia 19 de novembro de 2011).
O Curso intitulado “ANALISAR O PASSADO PARA COMPREENDER O PRESENTE: Um estudo geológico, paleontológico e paleoclimático do Sítio Paleontológico de Peirópolis - Uberaba (MG)” foi constituído de dois momentos distintos. O primeiro se deu nas dependências da Uniube (campus II, aeroporto) e teve a duração de quatro semanas, como 4 horas aula/semana, totalizando 16 horas/aulas. O segundo momento, considerado pelo Prof. Valter como o ápice do projeto aconteceu na comunidade rural de Peirópolis e constituiu-se de um Trabalho de Campo, com duração de 10 horas/aulas de atividades práticas.
A iniciativa teve o apoio essencial do Programa de Atividades Complementares (PIAC/Uniube) e do Curso de Engenharia Ambiental da Uniube, representado pelo seu diretor Prof. Dr. André Fernandes. O Professor Valter Fonseca, destaca, além destas das instituições e nomes citados, o apoio importante da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), atual mantenedora do Sítio Paleontológico de Peirópolis, nas pessoas do Prof. Vicente e sua assessora Mara, que acolheu a atividade com muito carinho.
Ele faz um agradecimento especial aos alunos que participaram do minicurso, às colaboradoras (os) da Uniube, Lícia, Camila, Vagner, Aline, Ana Keila, Juliana e agradece, em especial, o grande apoio e esforços da Assessora pedagógica do curso de Engenharia Ambiental da Uniube, Adriana Pontes Silva e à Solange da equipe do PIAC/Uniube. Por fim, o Prof. Valter destaca o apoio de toda a equipe de funcionários do complexo Científico do Sítio Paleontológico de Peirópolis, em especial ao João Ismael, membro da comunidade de Peirópolis, também estudante de Biologia da Uniube e técnico exímio (preparador de fósseis) da equipe do Prof. Luís Carlos Borges Ribeiro, que não mediu esforços na transmissão de seus relevantes conhecimentos durante a atividade de campo. Finalmente, o professor destaca que o curso foi um sucesso muito maior ainda do que se esperava e que ele abriu perspectivas para realização de outras versões, dando oportunidades para novas pessoas interessadas nesta importante área do conhecimento científico.
A atividade em Ponte Alta/Peirópolis
A atividade de campo foi constituída de duas etapas: a primeira foi realizada na parte da manhã na cachoeira de Ponte Alta, onde os alunos tiveram a oportunidade de observar in locu os derrames de basalto que marcam as formações geológicas na região. Por intermédio da observação do paredão da cachoeira, é possível observar o primeiro derrame de basalto (localizado na base do paredão), na sequência verifica-se o estrato (camada) de arenito (rocha sedimentar) situado acima da primeira camada de basalto. Logo acima do arenito, observa-se o segundo derrame de basalto (no topo do paredão). A sequência de estratos rochosos evidência, assim, uma camada de basalto, uma camada de arenito e, por fim, mais uma camada de basalto, como se fosse um sanduíche.
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Replica de preguiça gigante recem-descoberta |
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Registros fossilíferos de ossos de Titanossauro no laboratório de prepação de fósseis |
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Réplica de Titanossauro no gramado em frente ao Museu dos Dinossauros |
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Painéis explicativos do Complexo Científico do Centro Price, em Peirópolis |
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Grupo de alunos em atividade prática nos pontos de escavação de fósseis |
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Técnico em preparação de fósseis João Ismael em seu trabalho no laboratório |
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Professor Valter M. da Fonseca com os alunos em atividade de campo |
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Professores Valter e André Fernandes na aula inaugural do curso de Geologia e Paleontologia |
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Turma de alunos do curso de Geologia e Paleontologia ministrado pelo Prof. Valter |
Em Peirópolis, a primeira parte da atividade prática consistiu da observação das técnicas de escavação de fósseis no próprio campo. Os alunos visitaram o pontos 1 e 2 de escavações de fósseis, acompanhados do técnico em preparação de fósseis João Ismael, que repassou todas as informações científicas acerca dos métodos e técnicas de coleta e preparação dos registros fósseis, além de informações sobre aspectos da geologia geral e regional. A atividade prática foi finalizada à tardinha, com a visita ao laboratório de preparação de fósseis, ao Museu dos Dinossauros e às dependências do salão de exposições de réplicas da UFTM. O Prof. Valter Machado reitera a relevância das atividades de campo, fundamentais para complementação dos conteúdos ministrados em sala de aula, além de serem importantes ferramentas que visam ao despertar dos alunos para a pesquisa científica.
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