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Fotos: Erupções solares Fonte: G1,globo.com |
Por NTV
A agência espacial americana (NASA) afirma ter
captado uma erupção ocorrida no Sol nesta sexta-feira (15), que pode ter
enviado um "jato" com bilhões de partículas pelo espaço rumo à Terra.
As partículas solares, que devem atingir o planeta entre este sábado (16) e
segunda-feira (18), podem interferir em satélites, sistemas de telecomunicações
e aparelhos eletrônicos na Terra, segundo uma nota divulgada pela agência.
O
fenômeno é chamado de ejeção de massa coronal (CME, na sigla em inglês). Com
base em detecções feitas pelo Observatório de Relações Terrestres (Stereo), a NASA
calcula que o "jato" de partículas esteja viajando a 1,4 mil quilômetros
por segundo rumo à Terra, o que é considerada uma velocidade grande para o
fenômeno. As partículas solares, que devem atingir o planeta entre este sábado
(16) e segunda-feira (18), podem interferir em satélites, sistemas de
telecomunicações e aparelhos eletrônicos na Terra, segundo uma nota divulgada
pela agência.
O
fenômeno é chamado de ejeção de massa coronal (CME, na sigla em inglês). Com
base em detecções feitas pelo Observatório de Relações Terrestres (Stereo), a NASA
calcula que o "jato" de partículas esteja viajando a 1,4 mil quilômetros
por segundo rumo à Terra, o que é considerada uma velocidade grande para o
fenômeno. Os efeitos do CME devem ser de baixos a moderados no planeta, avalia a NASA.
A agência afirma que o "jato" deve passar pelas sonda Messenger e
pelo telescópio Spitzer, e que é possível que ele cause uma tempestade
geomagnética na Terra. A NASA afirma que, no passado, ejeções solares
parecidas não causaram tempestades geomagnéticas substanciais, mas deixaram sua
marca com auroras visíveis nos polos.
Erupção solar pode provocar tempestade geomagnética na Terra
O Observatório de Relações Terrestres (Stereo),
da agência espacial americana (NASA), detectou uma erupção solar que viaja rumo
à Terra a 600 km/s e pode causar uma tempestade geomagnética, informou a Nasa
na quinta-feira (24). O Stereo, enviado ao espaço em 2006 para estudar como o
fluxo de energia e a matéria do Sol interferem na Terra, detectou a explosão na
quarta, junto com o Observatório Heliosférico e Solar (Soho).
Esse fenômeno pode enviar partículas solares e
alcançar a Terra até três dias depois, provocando uma "tempestade
geomagnética" que pode afetar as redes elétricas e os sistemas de
telecomunicações. A NASA explicou que, no passado, outras ejeções solares com
essa velocidade não causaram tempestades geomagnéticas
"substanciais", mas deixaram sua marca com auroras visíveis nos
polos.
Desta vez, segundo a agência, parece "pouco
provável" que a tempestade atinja os sistemas elétricos na Terra ou cause
interferências nos aparelhos de GPS ou nos satélites de comunicações. No
entanto, a Nasa aguarda informações do Centro de Meteorologia Espacial da
Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera (NOAA) dos EUA. O telescópio da NASA
High Resolution Coronal Imager (Hi-C), lançado no ano passado para estudar a
coroa do Sol, sua parte mais externa, acaba de descobrir como a principal
estrela d nosso sistema acumula e libera energia.
O Hi-C foi capaz de captar fios de plasma
magnéticos nas camadas exteriores do Sol, o que representa a primeira evidência
clara da transferência de energia do campo magnético solar par sua coroa, algo
que até agora era apenas teoria. Essas observações ajudarão os cientistas a
elaborar melhores prognósticos sobre clima espacial, já que a evolução do campo
magnético na atmosfera solar impulsiona todas as erupções solares, que podem
causar essas tempestades.
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